terça-feira, 19 de junho de 2012

ÁFRICA TERÁ A PRIMEIRA CAPITAL SUSTENTÁVEL DO MUNDO



Guiné Equatorial, país da costa ocidental rico em petróleo, quer construir até 2025 uma cidade para 160 mil pessoas movida a energias renováveis, prevista para ter 160 mil habitantes em 8.160 hectares, a nova cidade Dijibloho ficará às margens do Rio Wele, a 125 km do litoral, e deverá substituir Malabo como centro político.
 O projeto é do arquiteto português Miguel Correia para ser a primeira capital do mundo ecologicamente sustentável, inteiramente dependente de energias renováveis. No local da construção há na atualidade uma floresta equatorial e um vilarejo com uma dúzia de casas. Estão previstas a construção de 40 mil casas e apartamentos, além de centros empresariais, áreas de lazer e edifícios governamentais. O conjunto terá também uma central elétrica fotovoltaica.
O traçado do rio será respeitado, terá uma marina e os principais edifícios públicos serão construídos próximo ao rio. Todas as casas  para a população de baixa renda terão um espaço para hortas e galinheiros, para evitar a favelização como em Brasília e Abuja na Nigéria.
O projeto foi entregue em 2010 e as obras da cidade já começaram, especialmente a terraplanagem. A primeira estimativa de custos feita pelo arquiteto prevê um gasto de 200 bilhões de dólares. Grande parte dos recursos para as obras virão do petróleo.
O petróleo é responsável pela renda per capita de US$ 12.900, uma das mais altas da África. Apesar disso, indicadores como a esperança de vida (51,16 anos) e alfabetização (85%) são de um país subdesenvolvido, pois há forte concentração de renda nas mãos de uma minoria.

Fonte: O Estado de São Paulo. Domingo 10 de junho de 2012.

terça-feira, 12 de junho de 2012


Coleção História Geral da África – 8 volumes para download

da  Fundação Pedro Calmon 


O objetivo da tradução da obra é fazer com que professores e estudantes lancem um novo olhar sobre o continente africano e entendam sua contribuição para a formação da sociedade brasileira. Acesse: http://migre.me/7Aj8o




segunda-feira, 11 de junho de 2012

REGIONALIZAÇÃO DO CONTINENTE AFRICANO



Regionalização do continente africano



Quem tem alguma noção do processo histórico de ocupação e partilha da África entre as potências europeias, bem como de sua descolonização, regionalizar o continente africano não é uma tarefa nada fácil, tendo em vista a coexistência de fronteiras artificiais herdadas pela partilha de seu território.
As formas de regionalização mais usuais de dividir a África são baseadas na divisão regional política e/ou na divisão regional étnica.

a)    Divisão Regional Política

De acordo com a sua divisão político-administrativa e a localização dos países, o continente africano se apresenta dividido em 5 regiões. Alguns autores consideram 6 regiões, pois consideram a “África do oceano Índico” (ou África Indo-Oceânica) como uma região distinta, desarticulando-a da “África Oriental”.
Outras divisões regionais políticas, no entanto, não conferem as mesmas áreas das regiões.
A divisão, aqui, apresentada foi extraída do material didático do curso sobre o Continente Africano oferecido pelo CEDERJ. E, de acordo com este, politicamente, o continente apresenta-se dividido nas seguintes regiões:

I. África Setentrional ou do Norte: constituída por 05 países e um território (Saara Ocidental), distribuídos sob duas sub-regiões: o Machrsch (leste) e o Magreb (oeste);

II. África Ocidental: composta por 16 países independentes;

III. África Central: compreende 08 países;

IV. África Oriental: formada por 10 países, estes se encontram dispostos em duas sub-regiões, a Norte oriental (Chifre da África) e a Centro-Oriental;

V. África Meridional ou Austral: compreende 14 países;


MAPA COM AS 05 DEMARCAÇÕES DA REGIONALIZAÇÃO DA ÁFRICA




b)   Divisão Regional Étnica

Esta divisão se baseia na grande diversidade étnico-cultural do continente africano. E, em linhas gerais, o continente é dividido em dois grandes complexos regionais, a saber:

I . África Branca ou Setentrional (Norte): é constituída por 5 países e o território de Saara Ocidental. Alguns autores, no entanto, incluem Mauritânia nesta região, que se caracteriza pelo predomínio da população branca, de influência árabe e islâmica. Alguns autores denominam-na com “África do Norte ou Islâmica”.
Embora todos sejam subdesenvolvidos, estes – comparados com os demais países africanos - apresentam melhores indicadores sociais e econômicos.
O deserto do Saara representa um obstáculo natural da África Branca, se constituindo em uma área anecúmena*, ou seja, de baixa densidade demográfica.
* Áreas de difícil acesso e fixação do homem.

II. África Negra ou Subsaariana: esta região é formada por 48 países, sendo predominantemente de população negra.
Esta região é caracterizada por uma grande diversidade étnico-cultural (povos, línguas, religiões etc.), correspondendo a área do continente africano marcada pelo subdesenvolvimento crônico, pelos conflitos armados, epidemias, Aids, miséria, desnutrição, fome, entre outros problemas socioeconômicos.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Os abolicionistas tinham consciência de que o fim do cativeiro deveria ser um passo inicial no caminho que levaria os antigos escravos à liberdade e a uma cidadania plena. Para tanto, pregavam também a universalização da educação e o acesso à terra para os libertos. Alguns abolicionistas, como Luís Gama, viam como necessária a fundação de uma nova sociedade, republicana, não hierarquizada, racialm...ente integrada, assumindo sua mestiçagem, que superasse o preconceito racial vigente. Preconceito que, conforme a luta abolicionista avançava e negros e mestiços ganhavam espaços na sociedade, tornava-se mais intenso, explícito e teoricamente articulado.” Esta “história da liberdade” que os escravos escreveram é parte essencial da história do Brasil. Episódios de história afro-brasileira aborda os principais acontecimentos que levaram à constituição do Brasil, até os anos de 1930 (Levante dos Malês, Balaiada, Farroupilha, Praieira, Guerra do Paraguai, Canudos, Revolta da Vacina, Almirante Negro, Guerra do Contestado). São movimentos em que a participação de escravos e de afro-brasileiros livres foi, de diferentes maneiras, importante. O objetivo deste livro é ressaltar a temática da escravidão e da população afro-descendente. Somente a partir desses temas e do realce do papel desempenhado por negros e mestiços é possível uma interpretação abrangente da formação social do país. O livro visa a propor uma ótica de leitura da história do Brasil, não apenas porque essa tem sido negligenciada, mas por a considerar imprescindível para uma compreensão mais abrangente da própria história.

Pré-Sal: Um, dois, três... testando...

Pré-Sal: Um, dois, três... testando...

domingo, 3 de junho de 2012

 
O baobá personifica o espírito africano. É considerada a árvore da vida, com uma importância única para tribos inteiras. Diante delas, nativos se reuniam porque acreditavam que o espírito do Baobá os ajudaria a tomar decisões importantes. Ela também é considerada uma fonte de fertilidade e a solução medicinal para muitos males. Há uma lenda no Senegal que diz que se um morto for sepultado dentro de um baobá, sua alma irá viver enquanto a planta existir!

sábado, 2 de junho de 2012

Segundo relatório da ONU referente ao ano de 2010, este país é uma das principais plataformas de transbordo de drogas latino-americanas com destino à Europa. A cocaína é transportada por navio depois descarregados para embarcações mais pequenas próximo da costa da África Ocidental, que após são levados para a Europa através de países como Espanha e Portugal.Grandes carregamentos de cocaína são também enviados para vários destinos da África Ocidental em aviões modificados provenientes do Brasil e Venezuela, salienta o relatório."Duas áreas chave de transbordo emergiram na África: uma na Guiné-Conacri e na Guiné-Bissau no norte da sub-região, outra na Baía do Benim no sul", adianta a organização das Nações Unidas.O relatório salienta não haver provas de cultivo da planta de coca ou produção de cocaína em África. Em maio de 2012, novamente o Conselho de Segurança da ONU manifestou "profunda preocupação com um possível aumento no tráfico de drogas, como resultado da instabilidade atual" na Guiné-Bissau.